Arvoreta glabra, 3 m alt.; ramos aplanados, casca castanho-amarelada com lenticelas mais claras, alongadas. Estípulas triangulares, 4-5 x 6-7 mm.
Folhas opostas, pecioladas; pecíolo 12-15 mm compr.; lâmina elíptica a largamente oboval, base aguda a atenuada, ápice agudo a acuminado, 11-25 cm compr., 4-9(-9,5) cm larg., cartácea, ligeiramente discolores, secando verde a verde-oliváceas, com nervuras mais claras em ambas as faces; venação broquidódroma, nervuras salientes em ambas as faces, domácias situadas sobre ou na axila das nervuras secundárias.
Inflorescências piramidais, pedúnculo 4-6 cm; botões florais pedicelados, agudos, com leve constrição subapical e tubo da corola externamente seríceo, acinzentado; hipanto 2-3 mm compr., tubo do cálice amplo, truncado, levemente denteado; corola 10-13 mm compr., alva, tubulosa, lobos ereto-patentes.
Drupas elipsoides até 6 mm diâm., pericarpo liso, verde passando a amarelo quando maduro; pirênio ósseo, amarelado, costelado, ca. 5 mm compr.
Espécie endêmica do Brasil (estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro), ocorre na Serra do Cipó em mata seca semidecidual e matas ciliares, tendo sido coletada com flores em novembro e em fruto em fevereiro e março.
Fonte: ZAPPI, D. C.; CÁLIO, M. F. & PIRANI, J. R. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Rubiaceae. Bol. Bot. Univ. São Paulo, v. 32, n. 1, p. 71-140, 2014.