Polygalaceae – Polygala violacea

Ervas 10-55cm; ramos não prolongados em espinhos. Pecíolo 1-2mm, sem glândulas laterais na base; lâmina
membranácea, (1,3-)4-5,3×(0,2-)0,5-1,2cm, linear, estreitamente lanceolada ou estreitamente elíptica, cuneada na base, aguda no ápice, plana a levemente revoluta nas margens ciliadas. Racemo 1,5-7cm, sem glândulas laterais na raque; pedicelo 0,7-2mm, esparsamente pubérulo a glabro; bractéolas caducas no botão.

Flores 3,2-4,5(-5)mm; sépalas externas glanduloso-ciliadas nas margens, as superiores soldadas em sua maior parte, sépalas internas obovadas ou suborbiculares; pétalas róseas a purpúreas, carena cuculada, ápice simples; disco ausente na base do ovário; estilete curvo formando um ângulo de mais ou menos 90º, não dilatado para o ápice, com tricomas anteriores à cavidade pré-estigmática arredondada.

Cápsula 3-3,2×2,5-2,7mm, elíptica, sépalas persistentes no fruto; sementes 2,2-3,2mm, oblongas, revestidas de tricomas seríceos adpressos, carúncula pequena, 0,8×0,8mm, córnea, prolongada na base por 2 pequenos apêndices laterais corniculados que se dirigem para a face ventral da semente e, raro 1 dorsal, cotilédones oblongos.

Espécie encontrada em Cuba, Venezuela, Guiana Britânica, Guiana Francesa, Equador, Bolívia e Brasil, no Amapá, Acre, Amazonas, Pará, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro. B3, B4, C6, C7, D5, D6, D7, E5, E7: cerrado perturbado, ruderal. Coletada com flores e frutos de janeiro a março e de setembro a novembro.

Fonte: MARQUES, M. do C. M. & GIL, F. S. Flora de Grão-Mogol, Minas Gerais: Polygalaceae. Bol. Bot. Univ. São Paulo, v. 24, p. 19-24, 2006.

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