Plantas terrícolas. Raízes não vistas.
Folhas 2, em roseta basal, oblongas, 1,0-2,0 cm compr., ca. 1,0 cm larg.; bainhas acuminadas, 8,0-10,0 mm compr.
Inflorescência em racemo, multiflora; pedúnculo ca. 8,0 cm compr.; brácteas lanceoladas, ca. 8,0 mm compr. Flores
carnosas; sépala dorsal oblongo-lanceolada, côncava, 3,5-4,0 mm compr., ca. 1,0 mm larg., sépalas laterais adnadas ao pé do ginostêmio e ao labelo, formando um mento inconspícuo, lanceoladas, 2,0-3,0 mm compr., ca. 1,0 mm larg.; pétalas lanceoladas, oblíquas, ca. 3,0 mm compr., ca. 1,0 mm larg., ápice obtuso; labelo sub-3-lobado, subséssil, âmbito romboidal, com 2 calos engrossados na base, ca. 3,5 mm compr., ca. 2,0 mm larg., lobos laterais pequenos,
lobo mediano estreitamente triangular, ápice acuminado; ginostêmio delgado, ca. 1,0 mm compr., pé ca. 1,5 mm compr.; rostelo estreito, profundamente fendido.
Fruto não visto.
Espécie encontrada apenas no estado de Minas Gerais (Pabst & Dungs 1975). Na descrição original, Pabst (1974) enfatiza a forma romboidal do labelo, o que explica a escolha do epíteto específico, e também apresenta uma ilustração dessa espécie. Floresce no mês de abril.
Fonte: GUIMARÃES, L. R. S. Flora da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil): Orchidaceae – subfamília Vanilloideae e subtribos Dendrobiinae, Oncidiinae, Maxillariinae (subfamília Epidendroideae), Goodyerinae, Spiranthinae e Cranichidinae (subfamília Orchidoideae). 150f, il. Dissertação (Mestrado), Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2010.