Plantas terrícolas ou paludícolas, 17,0-27,0 cm alt. Tuberóide não visto.
Folhas lanceoladas a elíptico-lanceoladas, eretas, 0,5-2,5 cm compr., 0,3-0,5 cm larg.
Inflorescência 1-2-flora. Flores brancas; pedicelo + ovário 1,5-2,0 cm compr.; sépalas esverdeadas, lanceoladas a linear-lanceoladas, 15,0-20,0 mm compr., ca. 3,0 mm larg., ápice agudo; pétalas esbranquiçadas, elípticas ou oblanceoladas, sub-falcadas, 12,0-18,0 mm compr., ca. 5,0 mm larg., ápice agudo; labelo branco com estrias arroxeadas, 3-lobado, âmbito oblanceolado ou oblongo, 12,0-17,0 mm compr., ca. 6,0 mm larg., lobos laterais arredondados, lobo mediano séssil, istmo ausente ou pouco conspícuo, margem ondulada, crista central amarelada;
ginostêmio reto, branco, 8,0-10,0 mm compr.; antera branca.
Fruto não visto.
Espécie distribuída pelos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Amazonas e Distrito Federal (Pansarin 2005), além da Venezuela, Guiana e Trinidad e Tobago (Hoehne 1940; Pabst & Dungs 1975). Espécie comumente encontrada em campos úmidos, entre gramíneas. Pode ser reconhecida pelas flores brancas com sépalas esverdeadas, pelo labelo branco com estrias arroxeadas, com istmo ausente ou pouco conspícuo. Floresce entre final de dezembro e início de fevereiro.
Fonte: GUIMARÃES, L. R. S. Flora da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil): Orchidaceae – subfamília Vanilloideae e subtribos Dendrobiinae, Oncidiinae, Maxillariinae (subfamília Epidendroideae), Goodyerinae, Spiranthinae e Cranichidinae (subfamília Orchidoideae). 150f, il. Dissertação (Mestrado), Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2010.