Plantas terrícolas, ca. 35,0 cm alt. Tuberóide ca. 2,5 cm compr., ca. 0,7 cm larg.
Folhas lanceoladas a oval-lanceoladas, eretas a ereto-patentes, 2,5-4,0 cm compr., 0,8-1,0 cm larg., ápice agudo.
Inflorescência 2-flora. Flores róseo-alaranjadas; pedicelo + ovário ca. 2,0 cm compr.; sépalas linear-lanceoladas, 2,8-3,0 cm compr., 0,6-0,7 cm larg., ápice agudo; pétalas oblanceoladas, ca. 2,6 cm compr., ca. 0,8 cm larg., ápice acuminado; labelo laranjaesbranquiçado em direção à base, alaranjado para o ápice, 3-lobado, âmbito oblongo, ca. 2,5 cm compr., ca. 1,0 cm larg., lobos laterais truncados, lobo mediano arredondado, reduzido, margem ondulada, crista central esbranquiçada composta por papilas amarelo-pálidas; ginostêmio recurvado, branco, ca. 2,0 cm compr.; antera branca.
Fruto não visto.
Espécie conhecida para os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná (Pabst & Dungs 1975) e Bahia (Toscano-de-Brito & Cribb 2005), chegando até a América Central (Pansarin 2005). Cresce nos campos ensolarados, em solos arenosos e pedregosos ou úmidos e brejosos, entre 500 e 1.700 m de altitude.
Pode ser identificada pelas folhas lanceoladas, pelas flores róseo-alaranjadas, pelo labelo alaranjado no ápice, e pela crista esbranquiçada com papilas amareladas na porção apical. Floresce principalmente de janeiro a maio, podendo
ser coletada com flores até o mês de julho.
Fonte: GUIMARÃES, L. R. S. Flora da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil): Orchidaceae – subfamília Vanilloideae e subtribos Dendrobiinae, Oncidiinae, Maxillariinae (subfamília Epidendroideae), Goodyerinae, Spiranthinae e Cranichidinae (subfamília Orchidoideae). 150f, il. Dissertação (Mestrado), Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2010.