Plantas epífitas. Raízes filiformes; pseudobulbo ovóide a oblongóide, ca. 4,0 mm compr., ca. 3,0 mm larg., base revestida por bainhas foliáceas.
Folha estreitamente lanceolada, coriácea, 2,5-3,0 cm compr., 0,3-0,4 cm larg., ápice agudo, base atenuada.
Inflorescência patente, 1-2-flora, pedúnculo ca. 10,0 mm compr.; brácteas ovaladas, membranáceas, ca. 1,5 mm compr. Flores branco-esverdeadas; sépala dorsal oblonga, ca. 6,0 mm compr., ca. 3,0 mm larg., ápice obtuso, as laterais ovaladas, côncavas, ca. 5,0 mm compr., ca. 3,0 mm larg., ápice obtuso; pétalas obovadas, ca. 7,0 mm compr., ca. 4,0 mm larg., ápice arredondado, base atenuada, margem serrilhada; labelo côncavo, âmbito hastado, glabro, ca. 8,0 mm compr., ca. 5,0 mm larg., base com calo alongado; calcar longo, oblongo, ca. 8,0 mm compr.; ginostêmio
curto, ereto, espesso.
Fruto não visto.
Primeiramente descrita para o estado do Rio de Janeiro (Pabst & Dungs 1977; Sprunger et al. 1996), Centroglossa macroceras foi posteriormente coletada em Minas Gerais (Barros 1987). É identificada pela folha estreitamente lanceolada, pela margem serrilhada das pétalas, e pelo labelo longamente calcarado. Floresce no mês de novembro.
Fonte: GUIMARÃES, L. R. S. Flora da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil): Orchidaceae – subfamília Vanilloideae e subtribos Dendrobiinae, Oncidiinae, Maxillariinae (subfamília Epidendroideae), Goodyerinae, Spiranthinae e Cranichidinae (subfamília Orchidoideae). 150f, il. Dissertação (Mestrado), Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, 2010.