Orchidaceae – Camaridium ochroleucum

Epífita, 19–30 cm alt. Cauloma intumescido em pseudobulbo; pseudobulbos 3–3,5 cm compr., elipsoides, transversalmente ovoides, lateralmente compressos, uni ou bifoliados.

Folhas coriáceas, conduplicadas, 16–26,5 × 1,1–1,3 cm, lineares, ápice obtuso.

Inflorescência em fascículo, lateral, 3,5–5,4 cm compr., pauciflora, ereta, laxa. Flores alvas, ressupinadas, pediceladas, ecalcaradas; sépala dorsal 2,5–2,9 × 0,8–0,9 cm, elípticoobovada, ápice agudo; sépalas laterais 2,4–2,9
× 1–1,2 cm, obovadas, levemente assimétricas, ápice agudo; pétalas 2,1–2,9 × 0,7–0,8 cm, oblanceoladas, ápice agudo; labelo 1,2–1,3 × 1,1–1,3 cm, trilobado; lobo mediano ca. 6 × 8 mm, suborbicular, ápice retuso, lobos laterais ca. 3 × 3 mm, sub-ovados, ápice agudo a obtuso; ginostêmio ca. 1,1 cm compr.

Camaridium ochroleucum está distribuído desde a Guatemala até a Bolívia e Brasil. No Brasil está presente no Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Roraima (Barros et al. 2013; World Checklist of Monocotyledons 2012).

Espécie encontrada como epífita em matas próximas ao Córrego Bálsamo. Floresce entre outubro e março. Camaridium ochroleucum pode ser diferenciada das outras espécies de orquídeas ocorrentes na região estudada pelas folhas lineares e inflorescência lateral em fascículos, portando flores alvas.

Fonte: HALL, C. F.; KLEIN, V. L. G. & BARROS, F. de. Orchidaceae no município de Caldas Novas, Goiás, Brasil. Rev. Rodriguésia, v. 64, n. 4, p. 685-704, 2013.

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