Subarbustos 0,3-0,7 m alt., não rastejantes. Plantas glabrescentes.
Folhas com pecíolo 3-6 mm compr., lâmina 4,3-9,2 x 1,3-4,6, elíptica ou obovada, às vezes discolor; ápice cuneado;
base atenuada ou aguda; nervura central sulcada na face adaxial; nervuras laterais 3-5 pares, evidentes em ambas as faces e salientes na abaxial.
Inflorescências em dicásios, eixos 7-16 mm compr.; flores solitárias; pedicelo 3-7 mm compr.; lobos ca. 5 mm compr., irregulares, cuspidadas glabras; bractéolas 3-5 mm compr., lanceoladas, arredondadas com ápice abruptamente cuspidado. Botões florais ca. 5 mm diâm., globosos, glabros.
Frutos 1,2-1,7 cm diâm., globosos, glabros.
A face abaxial das folhas geralmente é pubérula glabrescente, diferindo de P. grandifolium, que tem folhas com face abaxial densamente lanuginosa, nunca glabrescente. Assim como P. grandifolium, P. australe apresenta botões quase fechados (vista apical em pentágono), rompendo-se em 5 lobos na antese. No complexo de Psidium cinereum (Landrum, 2003), duas das quatro espécies ocorrem no PEVV (P. grandifolium e P. australe).
Fonte: ROCHA, O. H. Myrtaceae no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 64f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2018.