Myrtaceae – Campomanesia aurea

Arbustos 0,4-1 m alt. Plantas densamente glandulares, amplamente distribuídas por toda a planta. Ausência de domácias nas axilas das nervuras secundárias na face abaxial.

Folhas com pecíolo 1-2 mm compr.; lâmina 0,8-2 x 0,3-1,1 cm, obovada, glabra, glandular; ápice arredondado a retuso, raramente agudo; base aguda a atenuada; nervura central sulcada na face adaxial, nervuras laterais 4-6 pares, salientes em ambas as faces; nervuras marginais geralmente não evidentes ou formando arcos.

Flores solitárias, axilares; cálice e corola densamente glandulares; pedicelo 0,3-1 cm compr.; lobos 1-2 mm compr., triangulares, glandulares, ciliadas; bractéolas 1-1,5 mm compr., lineares, pubescentes. Botões 2-3 mm diâm., ovais, glandulares.

Frutos 0,5-1 cm diâm., globosos, glandulares, glabros.

Espécie densamente coberta por glândulas negras impressas ou glândulas vermelhas salientes evidentes por toda a planta, diferenciando-se de todas as espécies de Campomanesia, que possuem menor quantidade de glândulas. Outro caráter que diferencia C. aurea é o tamanho das folhas, que é menor, tanto no estado do Paraná, quanto no PEVV,
comparado com C. xanthocarpa. Coletada com botões, flores ou frutos em outubro e novembro. Sua distribuição é apenas no Sul do país (Flora do Brasil 2020).

Fonte: ROCHA, O. H. Myrtaceae no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 64f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2018.

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