Myrtaceae – Campomanesia adamantium

Arbustos 0,3-2 m alt. Plantas com glândulas esparsamente distribuídas.

Folhas com pecíolo 2-5 mm compr.; lâminas 1,5-7 x 1-2,5 cm, discolores, coriáceas, elípticas, glabras ou esparsamente pubescentes; ápice agudo, às vezes acuminado; base aguda a obtusa; nervura central sulcada na face adaxial; nervuras laterais 6-10 pares evidentes e salientes geralmente em ambas as faces com ausência de domácias nas axilas da face abaxial; nervuras marginais geralmente não evidentes ou formando arcos; bractéolas 0,5 cm compr., lineares, pubescentes, glandulares. Botões 3-5 mm diâm., globosos, glandulares, negros.

Flores solitárias, axilares; pedicelos 1-5 cm compr., aplainados, glandulares; lobos 2-5 mm compr., glandulares, levemente triangulares.

Frutos 0,8-2 cm diâm, globosos, às vezes piriformes, glabros.

Campomanesia adamantium (Fig. 3a) é uma das espécies mais coletadas no PEVV. Essa espécie e C. aurea diferenciam-se pela quantidade de glândulas por toda a planta, que são esparsas em C. adamantium e densamente distribuídas em C. aurea (Lima et al. 2011). A espécie tende a possuir o hipanto e as nervuras negras, quando secas, e cálice e corola glandulares. Ocorre grande variação morfológica nessa espécie, especialmente no tamanho de folhas, formato e presença/ausência de indumento. Coletada com flores em setembro, outubro e novembro e frutos em dezembro e janeiro. Campomanesia adamantium ocorre nos domínios do Cerrado e Mata Atlântica de Minas Gerais e Goiás até o Paraguai (Landrum 1986; Flora do Brasil 2020).

Fonte: ROCHA, O. H. Myrtaceae no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 64f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2018.

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