Melastomataceae – Siphanthera arenaria

Ervas, 0,1–0,3 m alt. Ramos obscuramente quadrangulares, densamente glandulosos, de coloração avermelhada.

Folhas sésseis; lâminas 3,5–8 × 2–6,5 mm, oval-oblongas, base arredondada, às vezes cordada, ápice agudo, margem inteira, membranáceas, 3 nervuras raramente 5, ambas as faces glandulosas.

Panículas, axilares ou terminais; bractéolas ca. 2 × 0,5 mm; pedicelos ca. 2 mm compr.; hipantos ca. 1,5 × 2 mm, campanulados, avermelhados, densamente glandulosos, tricomas setoso-glandulosos; sépalas ca. 1,6 × 1 mm, triangulares, frequentemente avermelhadas, raramente verdes; pétalas ca. 2,5 × 2,5 mm, obovais, levemente unguiculadas, róseas; estames 4; antessépalos com filetes ca. 1,5 mm compr.; pedoconectivos ca. 0,1 mm compr., anteras ca. 1 mm compr., ovoides, ápice curtamente rostrado, rostros ca. 0,3 mm compr., poro estreito, terminal; estiletes ca. 3 mm compr.; estigmas punctiformes.

Cápsulas, ca. 2 × 2 mm, globosas; sementes ca. 0,3 × 0,2 mm, elipsoides.

Siphanthera arenaria é endêmica de Minas Gerais (Romero 1997, Almeda & Robinson 2011, Goldenberg et al. 2020), ocorrendo exclusivamente em campo limpo e campo úmido da Cadeia do Espinhaço, em solo arenoso.

Siphanthera arenaria é reconhecida por suas flores 4-meras com pétalas róseas, levemente unguiculadas, e indumento avermelhado recobrindo ramos, lâminas foliares, hipantos e sépalas.

Fonte: ROCHA, M. J. R. da.; SILVA, D, N, da.; ROMERO, R. & GUIMARÃES, P. J. F. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Marcetieae (Melastomataceae). Bol. Bot. Univ. São Paulo, v. 38, p. 15-31, 2020.

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