Melastomataceae – Cambessedesia corymbosa

Subarbusto, ereto, ca. 1,5 m alt. Ramos quadrangulares. Ramos, face abaxial das folhas e pecíolos piloso-glandulosos, hipanto e ápice do ovário esparso-glandulosos, face adaxial das folhas, bractéolas e sépalas glabras.

Folhas discolores, pecioladas, pecíolos 1,7–3 mm compr., braquiblastos ausentes; lâmina 14–30 × 6–12 mm, oblongo-lanceolada, ápice agudo ou levemente acuminado, base arredondada, margem inteira a levemente serreada, às vezes ciliado-glandulosa, não calosa, face abaxial foveolada, 2 pares de nervuras acródromas basais.

Dicásios compostos, corimbosos, terminais. Bractéolas 10–11 × 1–1,5 mm, oval-lanceoladas. Flores 5-meras, pediceladas, pedicelos 0,6–0,8 mm compr.; hipanto 2,8–4 × 1,6–2,3 mm, oblongo; sépalas 2,8–3,5 × ca. 0,7 mm, triangulares, margem inteira; pétalas 5,5–6 × 2–3 mm, bicolores, vermelho-alaranjada com base amarela, margem glabra; estames 10, amarelos, subisomorfos, filetes 2–5 mm compr., glabros, anteras 3,4–5,6 mm compr., pedoconectivo ausente; ovário 3-locular, oblongo; estilete ca. 10 mm compr., terço inferior esparsoglanduloso.

Frutos não vistos.

Na Serra do Ouro Branco ocorre em campo rupestre e cerrado. Coletada com flores no mês de fevereiro. Reconhecida pelas folhas com face adaxial glabra e face abaxial pilosoglandulosa e foveolada (Rodrigues 2009), além das inflorescências corimbosas com pétalas bicolores, vermelhas com base amarela.

Fonte: HEMSING, P. K. B. Melastomataceae da Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil. 135f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal. Uberlândia-

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