Ervas 10-30cm; ramos decumbentes, com indumento ferrugíneo, tricomas estrelados e glandulares esparsos.
Lâmina 1-2,5×0,4-0,6cm, estreitamente elíptica, ápice agudo a obtuso, margem serreada, ciliada, base obtusa, face adaxial densamente recoberta de tricomas glandulares castanhos, brilhantes, face abaxial com tricomas simples esparsos mais tricomas estrelados sobre as nervuras; estípulas 1,2-2mm; pecíolos 1-3mm.
Cimas 1-3-floras; profilos 1-1,5mm, lineares; pedicelo 1-2mm; cálice 2,2-2,5mm, lobos 1,9-2,2mm, elípticos; pétalas avermelhadas, unha 4,3-5,3mm glabra, lâmina 0,4-0,5mm, glabra; tubo estaminal 0,5-0,6mm, partes livres dos estames ca. 0,1mm; partes livres dos estaminódios ca. 0,3mm; ovário ca. 0,3mm, estiletes 0,3-0,4mm, ultrapassando o tubo estaminal ca. 0,1mm; androginóforo 1,8-2mm.
Fruto 4-5mm diâm.; acúleos com tricomas estrelados e simples, ferrugíneos; semente 2-2,3mm, castanho-escura a negra, rugosa, apiculada.
América do Sul: Paraguai, Argentina e Brasil (MT, SP). C5, cerrado. Flores e frutos de setembro a abril.
Espécie conhecida no Brasil apenas pelas coleções de Mato Grosso, sendo esta sua primeira citação para o Estado de São Paulo, onde está representada somente por um material, coletado em 1980.
É facilmente reconhecida pelas lâminas foliares estreitamente elípticas com ápice agudo ou obtuso, margem serreado-ciliada e base obtusa (Prancha 1: B). As lâminas apresentam a face adaxial densamente recoberta de tricomas glandulares castanhos brilhantes, encontrados apenas nessa espécie.
Fonte: CRUZ, F. R. Sterculiaceae Vent. no Estado de São Paulo. 108f, il. Dissertação (Mestrado), Instituto de Botânica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, São Paulo, 2007.