Lythraceae – Cuphea polymorpha

Subarbustos 40-70cm, decumbentes; ramos com tricomas tectores alvos, curtos e adpressos.

Folhas opostas, subsésseis; pecíolo 0,5-1mm; lâminas 10-25×4-14mm, membranáceas a cartáceas, lanceoladas a ovais, ápice agudo, margem plana a levemente revoluta, base obtusa, face adaxial glabra, lâminas quase glabras com tricomas tectores adpressos nas nervuras.

Racemos frondosos. Flores alternas; pedicelo 7-18mm, bibracteolado; tubo floral 7,5-8,5mm, esverdeado, tricomas tectores muito adpressos e alvos sobre as nervuras, às vezes misturados com tricomas glandulares longos e avermelhados; calcar curto, horizontal a levemente ascendente; pétalas 6, rosa-magenta, caducas no fruto; filetes livres na porção apical do tubo; vesículas infra-estaminais presentes, 8-10; estilete com poucos tricomas; óvulos 11; glândula nectarífera dorsal, horizontal.

Sementes marginadas, margem espessada, não alada.

A espécie ocorre no Paraguai e no Brasil nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. B6, D5, D6, D7, E5, E6, E7, E8, F4: campo úmido. Flores de janeiro a maio. Início de frutificação observado no mês de março.

C. polymorpha e C. vesiculosa Koehne, ambas espécies citadas para o Estado de São Paulo, foram descritas como diferindo principalmente pela última possuir folhas linear-oblongas e hábito ereto. Estas espécies serão provavelmente consideradas como sinônimos na revisão da seção Euandra, em andamento.

Fonte: CAVALCANTI, T. B. & GRAHAM, S. Lythraceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 163-180, 2002.

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