Lythraceae – Cuphea carthagenensis

Subarbustos 40-60cm; ramos cobertos por tricomas longos, entremeados por tricomas glandulares.

Folhas opostas, pecioladas; pecíolo 1-4mm; lâminas 12-50×5-25mm, membranáceas a cartáceas, elípticas, ovais a lanceoladas, ápice agudo, margem plana, base aguda, indumento esparso em ambas as faces, composto por tricomas tectores e glandulares.

Racemos frondosos a frondoso-bracteosos. Flores alternas, perpendiculares ao pedicelo, mais ou menos agrupadas nas porções terminais dos ramos; pedicelo 1-2mm, bibracteolado; tubo floral 5-7mm, estreito, tornando-se arredondado no fruto e com fauce estreita, esverdeado a pardacento, tricomas glandulares longos, esparsos sobre
as nervuras, ausentes entre as nervuras; calcar diminuto, deflexo; pétalas 6, róseas a lilases, caducas no fruto; filetes
livres na porção mediana do tubo, anteras não alcançando as sépalas; vesículas infra-estaminais ausentes; estilete
glabro; óvulos 6; glândula nectarífera dorsal, patente a levemente ereta.

Sementes com margem afinada.

C. carthagenensis é amplamente distribuída no Brasil, ocorrendo desde a região Sul até a região Norte, alcançando
também a América Central, sendo freqüente no México e tendo sido registrada também no sudeste dos Estados
Unidos (Graham, 1994). B3, B6, C2, C6, C7, D4, D5, D6, D7, D8, E6, E7, E8, E9, F5, F6, G6. Apresenta comportamento invasor. É utilizada na medicina popular para o tratamento da hipertensão arterial, palpitações
cardíacas e arteriosclerose, apresentando propriedades

C. carthagenensis é freqüentemente confundida com C. micrantha H.B.K. pela semelhança no hábito, flores e frutos. Diferem principalmente por esta última possuir apenas três óvulos e sementes não aladas, além de tubo floral com tricomas glandulares mais longos e esparsos.

Fonte: CAVALCANTI, T. B. & GRAHAM, S. Lythraceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 2, p. 163-180, 2002.

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