Arbustos ou subarbustos; ramos sulcados, estriados, velutinos.
Folhas 31-37-folioladas; estípulas 12-20mm, linear-deltoides, velutinas; raque foliar 13-23,5cm, sulcada, velutina; folíolos 22-53×5-14mm, lineares, ápice obtuso, às vezes agudo nos folíolos basais, mucronulado, base aguda, concolores, face adaxial velutina a glabrescente, abaxial velutina ou serícea.
Pseudorracemo axilar e terminal, congesto, mais de vinte nós, 3-6 flores por nó; raque 17-20,5cm, estriada, velutina; brácteas 5-15mm, lanceoladas, velutinas, persistentes. Flores com pedicelo 2-5mm, velutino; cálice com 5 lacínias 4-6mm, lanceoladas, as vexilares fundidas pela metade, velutinas em toda extensão; pétalas lilases, estandarte 16mm, orbicular, velutino, asas 16mm, oblongas, glabras, pétalas da quilha 17mm, glabras; androceu monadelfos, filetes livres em um quarto do seu comprimento; ovário velutino, ca. 10 óvulos, estilete velutino na face vexilar, estigma glabro.
Legume 5,2-6,5×3-4mm, velutino, cálice persistente; sementes 10 ou mais posicionadas longitudinalmente, castanho-escuras.
Tephrosia sinapou ocorre nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. Espécie subespontânea encontrada em Campinas e em São Paulo. D6, E7.
Distingue-se das demais encontradas no estado pelo grande número de folíolos (mais de 30) e por esses apresentarem indumento na face adaxial, que é velutina a glabrescente.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.