Árvores até 25m (Silva inéd.), ramos terminais glabros.
Folhas com pecíolo 3-3,7cm e raque 3,3-4,8cm, glabros, peciólulo 3-5mm; estípulas decíduas deixando cicatriz, não vistas; folíolos 3 pares, 4,2-7,2×1,6-2,4cm, elípticos, os terminais 6,6-8×2,3-2,8cm, geralmente simétricos, base aguda, margem inteira, ápice agudo, nervuras proeminentes em ambas as faces, nervuras secundárias 6-7 pares,
coriáceos, glabros.
Inflorescência em panícula, posição indefinida, até 22cm, amarelo-puberulenta, com várias ramificações. Flores sésseis; sépalas 3,2-3,8×1,4-2mm, oblongas a obovais ou oboval-oblongas, ápice obtuso a truncado, interna e externamente amarelo-pubescentes a seríceas; pétalas 3-4,3×0,3-0,9mm, obovais a oblongas, unguiculadas, ápice obtuso, amarelo-seríceas; estames 4,4-4,8mm, amarelo-vilosos a tomentosos, anteras elípticas, 1,2×0,9mm; ovário 2-2,4×1mm, densamente lúteo-seríceo, óvulos 6, estilete periférico.
Fruto e sementes não vistos.
Tachigali pilgeriana é endêmica na região Sudeste do Brasil, ocorrendo nos estados do Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo (Lima 2014). E7: floresta ombrófila densa. Coletada com flores em fevereiro.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Caesalpinioideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 22-83, 2016.