Fabaceae – Senna splendida

Arbustos a árvores ou mais frequentemente lianas lenhosas, (0,8-)1,5-7m; ramos glabros.

Pecíolo 1,8-4,5cm; raque 0,8-2,5cm; estípulas lineares; nectários extraflorais inseridos entre o par basal, estipitados; folíolos 2 pares, elípticos a elíptico-lanceolados, raramente lanceolados ou oblanceolados, (2,4-)3,2-8,9×1,1-3,2cm, ápice arredondado a agudo, geralmente mucronulado, raramente emarginado, base arredondada a atenuada, glabros em ambas as faces.

Inflorescência em racemo, geralmente paucifloro, raramente panícula; bráctea linear a ovallanceolada, 3-11×1-2mm. Flores pediceladas, pedicelo 2,2-3,7cm; sépalas desiguais ou não, maior 10-20mm; corola amarela, assimétrica, pétala maior 26-42mm; estames 7, maiores 3, menores 4; estaminódios 3.

Legume linear, ligeiramente encurvado, cilíndrico, 10,5-25,2cm, glabro quando imaturo.

Distribui-se pelo Ceará até o Paraná, adentrando pelo Mato Grosso do Sul e Paraguai. C5, D5, D6, D7, E5, E6, E7, F4: campo, cerrado, cerradão, floresta ombrófila mista, florestas estacionais semideciduais e deciduais, matas ciliares e frequentemente em áreas perturbadas ou borda de matas. Coletada com flores de março a novembro, com frutos de abril a novembro.

Espécie facilmente distinta pelo hábito geralmente escandente, pelos ramos e folhas glabras e pelo nectário extrafloral estreito e longo-pedunculado. Irwin & Barneby (1982) reconheceram duas variedades para Senna splendida, baseadas principalmente no formato de sépalas e botões. Apenas S. splendida var. splendida é referida
por estes autores para o estado de São Paulo.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Caesalpinioideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 22-83, 2016.

Deixe um comentário