Trepadeiras volúveis ou rasteiras, pilosidade hirsuta, rufa; estípulas 3,5-5mm, não peltadas, estreitotriangulares a triangulares, persistentes.
Folhas com estipelas persistentes, lineares a estreito-triangulares, 2-5mm; pecíolos 1,8-11,2cm, hirsuto-pubescentes; folíolos a suborbiculares, os laterais assimétricos e, algumas vezes, levemente 2-3-lobados, 3,1-11,1×2,1-10cm, ápice
mucronado, seríceos nas duas faces, face abaxial prateada.
Inflorescência racemo longa, 7-42,5cm, flores na metade superior da raque, agrupadas em nós proeminentes de 1-5mm. Flores azuis ou violáceas, 1,5-2cm; cálice 5-8mm, lacínias mais curtas que o tubo, as vexilares total ou parcialmente conatas, todas, exceto a carenal, subobtusas; estandarte obovado, 1,7-1,9cm, glabro; asas foveoladas, 1,3-1,7cm; pétalas da quilha 1,5-1,7cm.
Fruto subcilíndrico, 3,6-6,9×0,3-0,4cm, pubescente, com septos entre as sementes; sementes transversalmente oblongas, 2,5-3mm, negras.
A espécie, atualmente, está amplamente distribuída nos subtrópicos úmidos. Em São Paulo: D6, E8, F6: ruderal. Esta espécie é considerada excelente forrageira, utilizada para formar pastagens, forragem verde, feno e ensilagem, adubação verde, além de ser indicada para fixação e melhoramento do solo (Skerman et al. 1991). Coletada com flores em junho e agosto e com frutos em agosto.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.