Fabaceae – Poiretia longipes

Subarbustos 80cm, caule ramificado, lenhoso, estriado, glabro.

Folhas 3-folioladas, odoríferas; estípulas decíduas, cicatriz evidente; pecíolo cilíndrico, sulcado na parte superior, 12-12,5cm, glabro, raque cilíndrico, sulcado na parte superior, 1,5cm, estipelas não encontradas; folíolos membranáceos, lanceolados, 25×7mm, ápice agudo, base agudo-atenuada, margem lisa, glândulas marginais ordenadas próximas entre si, peciólulo pulvinulado, glabro.

Inflorescência paniculada, pauciflora, terminal; brácteas não observadas. Flores amarelas, 7×10mm, glabras, pedicelo 10cm, glabro; cálice campanulado, 25mm alt., 2 lobos vexilares arredondados, 3 agudos, estandarte suborbiculado, 6×10mm, ápice retuso, base unguiculado-cuneada, margem reflexa ou não, asas livres, espatulado-claviformes, foveoladas no terço superior, ápice arredondado, base unguiculada, rugoso-plissadas no terço mediano, 7×5mm, sem glândulas, pétalas da quilha semilunada, margens conatas na base, 6,5×6,5mm, ápice agudo, base unguiculada; estames persistentes no fruto maduro, ovário 6-7-ovulado, comprimido lateralmente, breve-estipitado, falcado, 6mm, estilete subulado, 5mm, estigma terminal, depresso-capitado, papiloso.

Lomento não visto.

O único local onde a espécie foi encontrada no estado de São Paulo foi Pedregulho. É considerada extinta no estado (EX). B6: ambientes de cerrado com afloramentos rochosos. Floresce de abril a julho.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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