Fabaceae – Muellera campestris

Árvores 4-20m.

Folhas (5)7-9-folioladas; estípulas decíduas; pecíolo 2,5cm e raque 2,5-5cm, pubescentes a glabrescentes; folíolos 1,5-5×1-2cm, predominantemente elípticos, às vezes ovais, face adaxial pubérula a glabrescente, face abaxial curto-serícea, nervuras levemente ferrugíneas, pouco proeminentes na face abaxial.

Pseudorracemo axilar, 2,5-9cm, tomentosorufescence ou incano; brácteas ovais, decíduas. Flores 0,9-1cm; bractéolas lanceoladas a linear-lanceoladas; pedicelo 2-4mm; cálice 4-5mm, campanulado, rufo a incanotomentoso; pétalas brancas ou esverdeadas, às vezes com nervuras lilases, seríceas, estandarte oval a orbicular, asas oblongo-falcadas, pétalas da quilha oblongo-falcadas; tubo estaminal glabro, anteras glabras a glabrescentes; ovário seríceo, 5-6-ovulado.

Fruto samaroide, 3-10×1-1,8cm, oblongo a elíptico, reticulado, cartáceo a coriáceo, velutino, indumento geralmente ferrugíneo, cálice e porção do estilete persistentes; sementes 1-3, suborbiculares, castanho-claras a ecuras.

Espécie sulamericana encontrada na Argentina, Paraguai e Brasil. No Brasil ocorre nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. C7, D3, D6, D7, E7, E9: florestas estacionais e florestas de galerias. Coletada com flores de outubro a janeiro, com as
plantas praticamente áfilas; frutificação sobrepondo-se ao período de floração e estendendo-se até julho.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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