Fabaceae – Mimosa axillaris

Arbustos; ramos inermes, estrigosos; tricomas adpressos, antrorsos; estípulas 3-4×1-2mm, triangulares, estrigosas.

Folhas I/21-30; espícula ausente; folíolos crescentes em direção ao ápice; parafilídios lanceolados a ovais; foliólulos 7-8×1,5-2mm, oblongos, cartáceos, ciliados, face adaxial glabra, face abaxial puberulenta.

Espiga 4-5mm diâm., elipsoide, solitária a 2-fasciculada, axilar. Flores 4-meras, isostêmones; cálice ca. 1mm, papiforme; corola 2-2,5mm, quadrangular, serícea, tricomas adensados no ápice, lacínias côncavas; estames livres, filetes róseos, anteras oblongoides; estaminódios ausentes; ovário séssil, estrigoso.

Craspédio (Barneby 1991) 1,5-2,2×0,5cm, oblongo, séssil, estrigoso, artículos dilatados na região da semente, replo ligeiramente constrito entre os artículos, estrigoso; sementes 2-3.

Mimosa axillaris ocorre no Brasil e na Argentina. No Brasil, é conhecida principalmente dos campos gerais do Paraná e Rio Grande do Sul, ocorrendo ocasionalmente em São Paulo, em áreas de cerrado. Neste último estado é conhecida por poucas coletas, todas oriundas da Reserva Biológica da Fazenda Campininha. D7: cerrado. Flores são observadas em outubro e novembro.

Mimosa axillaris pode ser facilmente distinta das demais espécies que apresentam filetes róseos por possuir ramos inermes, estrigosos com tricomas adpressos, antrorsos, espigas elipsoides, cálice papiforme e corola quadrangular.

Fonte: TAMASHIRO, J. Y. & ESCOBAR, N. A. G. Subfamília Mimosoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 84-166, 2016.

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