Ervas prostradas ou volúveis; estípulas 3,9-6mm.
Folhas 3-folioladas; folíolos lobados ou não, basais assimétricos, 2,8-4,4×2-3,2cm, amplo-ovais a ovais ou estreito-oblongos a oblongos, terminais 3,2-4,9×2-4cm, losangulares ou ovais, raro romboidais, ápice agudo ou obtuso e base obtusa ou truncada, papiráceos, pilosos em ambas as faces.
Inflorescência (11-)12,5-15,5(-36)cm, com as brácteas de 1a ordem (eventualmente fasciculadas) inseridas na base do pedúnculo, nunca acima desta. Flores com cálice campanulado, dentes amplo-deltoides a deltoides, ápice agudo a obtuso; estandarte 5-6mm, ápice emarginado; aurículas 2, unciformes ou inconspícuas; apêndices basais 2, distalmente uncinados, transversais, proximalmente estendendo-se em direção à base da unguicula; asas 7,2-8,7mm; aurículas 2, agudas, obtusas, arredondadas ou truncadas; quilha com 2 aurículas arredondadas; apêndices 2, oblíquos, raro horizontais; estigma terminal.
Fruto 1,3-1,8cm, oblongo-falcado, curvo; sementes 2-5, 2,3-2,5×1,6-1,8mm, lateralmente em forma de paralelogramo. Além de São Paulo, onde foram coletados apenas três exemplares, um dos quais cultivado, encontra-se presente no Distrito Federal, em Goiás e em Minas Gerais, sendo abundante neste último estado. B6, D6, E7: cerrado e campo. Floração e frutificação em março e abril.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.