Subarbustos volúveis; estípulas (3,6-)5-8,7(-10,3)mm.
Folhas 3-folioladas; folíolos lobados, basais levemente assimétricos, (1,7-)2-7,7(-9,1)×(1,4)2-5,1cm, ovais, terminais (1,4-)2,7-7,4×(1,7-)2,2-5,7cm, losangulares, oblongos, romboidais ou triangulares, ápice agudo, arredondado ou obtuso e base atenuada, obtusa ou truncada, papiráceos, pilosos em ambas as faces.
Inflorescência 11,5-40cm, com o fascículo de brácteas de 1a ordem situado a pelo menos 8mm da base do pedúnculo,
brácteas com no mínimo (8-)10mm e 2,5mm larg. Flores com cálice tubuloso, dentes amplo-deltoides a triangulares,
ápice acuminado a obtuso; estandarte 1,3-1,7cm, ápice emarginado, apêndices basais 2, distalmente uncinados,
longitudinais, com o prolongamento estendendo-se em direção à base da unguicula; asas 2, 2-2,9cm, aurículas 2, arredondadas, raro truncadas; quilha com 2 aurículas arredondadas, 1 apêndice oblíquo; estigma terminal.
Fruto 6,6-8,6cm, oblongo-linear a oblongo-falcado, curvo; sementes (15-)17-22, (2,6-)3,3-3,5×2,4-2,6mm, lateralmente reniformes ou transverso-oblongas.
Presente em todo o país, à exceção da região Norte. Apesar de possuir potencial forrageiro, poucos exemplares
coletados correspondiam a plantas cultivadas. B2, B4, C1, C2, C6, D1, D6: cerrado, brejo, restinga e matas perturbadas. Floresce e frutifica de outubro a julho.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.