Arbustos escandentes a árvores de 6m alt., ramos ferrugíneo-velutinos, raramente com gavinhas lenhosas aculeadas.
Folhas 5-7-folioladas; pecíolo, raque e peciólulo ferrugíneo-velutinos; pecíolo 1,9-2,3cm, raque 2,4-4,1cm, peciólulo 1,5-2,6cm; folíolos oblongos, obovais ou elípticos, 3,6-5,8×1,3-2cm, papiráceos, opostos ou alternos no mesmo ramo, concolores, base arredondada, ápice obtuso, face adaxial glabra, abaxial densamente ferrugíneovelutina sobre nervura principal, venação broquidódroma.
Inflorescência em racemo fasciculado ou paniculado, terminal e axilar, pendente, eixos ferrugíneo-velutinos. Flores com bracteólas elípticas, ferrugíneo-velutinas; cálice 4,5mm; campanulado, ferrugíneo-tomentoso, lobos obtusos, vexilares maiores; corola branca, ca. 4,6mm; estandarte orbicular, externamente ferrugíneo-seríceo; asas e pétalas da quilha elípticas, dorso seríceo; estames monadelfos; ovário esparsamente ferrugíneo-velutino.
Fruto oblongo, falciforme, 4,7-6,2cm, pubérulo, região seminífera 9-12mm larg, ala 11-16mm larg.
Distribuída na Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Predomina no litoral do estado de São Paulo. E7, E8, F7, F6: mata de restinga, mata de encosta e também presente em capoeira. Floresce de outubro a dezembro e frutifica em
novembro e dezembro.
Machaerium oblongifolium apresenta variação na forma e tamanho dos folíolos.
TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.