Fabaceae – Lupinus arenarius

Ervas a subarbustos, eretos, perenes, 0,5-1,8m.

Folhas 1-folioladas; estípulas adnatas ao pecíolo, (10-)13-21mm, seríceas, porção distal livre (1,2-)3-4,7(-9)×1-2,5mm, lanceolada a deltoide; pecíolos 8-12(-18) mm; folíolos 40-85(-92)×(20-)30-35(-39)mm, elípticos a oblongo-elípticos ou oblongo-ovais, ápice agudo, levemente mucronado, base truncada, faces abaxial e adaxial seríceo-vilosas a viloso-tomentosas, nervuras proeminentes.

Racemo terminal, laxifloro a congesto, 10-15(-19)mm; pedúnculo 2-5(-5,5)mm; brácteas decíduas, 4-6×1-2,5mm, lanceoladas, dorsalmente seríceas. Flores azul-anil, 12-14mm; pedicelos 2-3mm; bractéolas 1-2mm, lanceoladas, seríceo-vilosas; cálice externamente densamente seríceo-viloso, lábio carenal 7-9(-15)×3,5-4mm, ápice inteiro ou 3-dentado, dentes laterais diminutos e quase imperceptíveis, lábio vexilar bífido, 7-9(-10)×3,6-4,7mm, lacínias 0,5-1,2mm larg., fenda entre as lacínias 0,5-1,5mm profundidade; estandarte 10-18×13-14,5mm, oval a oval-orbicular; asas 11-13(-15)×5-8mm, oblongas, ápice obtuso–reto, unguícula 1,5-2mm; pétalas da quilha 10-12,5×3-5mm, falcadas, ápice encurvado, unguícula 1,5-3mm.

Legume 45-60×15-18mm, densamente seríceoviloso; sementes 4,5-5,5×3,5-4mm, suborbiculares.

Lupinus arenarius é uma espécie endêmica do Brasil. Ocorre nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Iganci & Miotto 2014). D9: campo de altitude. Coletada com flores de janeiro a junho, com frutos de fevereiro a julho.

Em São Paulo existem poucos indivíduos coletados e faltam coletas recentes desta espécie.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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