Fabaceae – Leptolobium elegans

Árvore 5-10m; ramos, folíolos e inflorescência glabros, raro esparsamente pubescentes.

Folhas 7-10-folioladas; estípulas até 6mm; estipelas raramente presentes; pecíolo 3,5-7,5cm; raque 6-12cm, cilíndrica; peciólulo ca. 5mm; folíolos geralmente opostos, 4-6×2-3cm, elípticos a ovais, ápice obtuso a emarginado, base atenuada, discolores, glabros, face adaxial brilhante.

Panícula terminal, 5-12cm, glabros; brácteas 2-3mm, decíduas; coléteres presentes. Flores brancas, 6-8mm; bractéolas 1-2mm, decíduas; hipanto presente; pedicelo 1-3mm; cálice ca. 4mm, ápice dos lacínias velutino internamente; pétalas semelhantes entre si, ca. 5mm, obovais, ápice arredondado, glabras; estames 10, anteras elípticas; ovário 3-4-ovulado, glabro, estipe até 3mm.

Fruto legume-samaroide, elíptico a oblongo, com 1-3 sementes, comprimento variável de acordo com o número de sementes, 3,5-4cm (1-semente), 5-5,5cm (2-sementes), 1-2cm largura, estipe 4-7mm.

Ocorre na Argentina, Paraguai e Brasil, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná (Rodrigues & Tozzi 2012). A4, B2, B4, B6, C3, C5, C6, D4, D5, D6, D7, E4, E5, E6, E7, E8, F4: campo cerrado, cerrado e cerradão. Coletada com flores em abril, julho e de outubro a janeiro; com frutos em abril e maio.

Há referência à utilização da madeira de L. elegans para construção, ao uso como forrageira, apícola e como medicinal, devido aos efeitos sedativos, antiespasmódicos, analgésicos e cicatrizantes.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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