Árvores 15-25m; tronco com casca levemente fissurada, final dos ramos ferrugíneo-tomentoso ou glabrescente.
Folhas 13-25-folioladas; estípulas linearlanceoladas, 7-12mm; pecíolo e raque ferrugíneotomentosos ou glabrescentes, estipelas 2-4mm, lineares; folíolos 1,5-6×0,8-2cm, oblongos a estreito-oblongos, ápice retuso, base obtusa, membranáceos a cartáceos, face adaxial pubescente ou glabra, face abaxial ferrugíneotomentosa a glabrescente.
Inflorescência 8-15cm, indumento fulvo ou ferrugíneo-tomentoso; brácteas diminutas, oval-lanceoladas. Flores 12-16mm; pedicelo 4-6mm; bractéolas diminutas, oval-lanceoladas; cálice 5-6mm, estandarte 11-12×8-9mm, asas e pétalas da quilha 11-12×3-3,5mm; estames 10-11,5mm, anteras 0,5-0,6×0,2-0,3mm; ovário piloso nos bordos.
Fruto sâmara, elíptica ou oblongo-elíptica, opaca ou subnítida.
Espécie brasileira, ocorrendo nos estados de Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. E6, E7, F6, G6: floresta ombrófila da encosta da serra do Mar e da Mantiqueira. Coletada com flores em setembro a novembro e não coletada com frutos no estado.
Lima (1982), com base na morfologia do fruto, reconheceu duas variedades para Hymenolobium janeirense. Como até o momento amostras botânicas com frutos não foram observadas no estado de São Paulo, este táxon não foi aqui tratado no nível infraespecífico.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.