Árvores, 7-25m; ramos glabros.
Folhas pecioladas, pecíolo 0,9-2,9cm; lâmina 6-17,2×3-7,3cm, oval a elíptica ou oval-lanceolada, ápice acuminado ou agudo, raramente obtuso ou arredondado, base com lado maior arredondado ou atenuado, raramente obtuso, lado menor agudo ou raramente obtuso ou arredondado, glabra em ambas as faces, ocasionalmente com pilosadade na face abaxial.
Flores com pedicelo 3-9mm; botões (incluindo hipanto) 2-3,7cm; sépalas (0,7)0,9-1,7cm; pétalas alvas, 1,3-2cm, oval-elípticas; ovário glabro.
Fruto (3,8-)6-14,5cm, oblongo a obovoide ou subgloboso (quando paucisseminado).
Ocorre do México e Antilhas até o norte do Paraná. B6, C1, C5, C7, D1, D3, D4, D5, D6, D7, E6, E7, F4, F6: floresta estacional, floresta ombrófila, floresta ripária. Coletada com flores de junho a fevereiro, com frutos de abril a novembro e com folhas novas em setembro e outubro. Do seu tronco, galho e raiz é extraída resina com aplicações
medicinais e industriais. Os frutos são comestíveis e sua madeira é amplamente utilizada na construção civil.
Lee & Langenheim (1975) reconheceram seis variedades para esta espécie, referindo para o estado de São Paulo Hymenaea courbaril var. altissima (Ducke) Lee & Langenheim e H. courbaril var. stilbocarpa (Hayne) Lee & Langenheim. Porém, Souza et al. (2014) demonstraram que H. courbaril var. altissima deveria ser tratada com um táxon único e que os limites propostos por Lee & Langenheim (1975) para circunscrever a variedade stilbocarpa eram inconsistentes, sendo então tratada aqui como sinônimo de H. courbaril.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Caesalpinioideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 22-83, 2016.