Ervas a subarbustos, prostrados ou volúveis; estípulas glabras (abaxialmente com tricomas isolados), 3,2-4,2mm.
Folhas com pecíolo 1,7-5,2cm; raque foliar 0,5-1,6cm; folíolos (2,4-)3,3-8×0,7-4,2cm, levemente lobados ou não,
cartáceos, elípticos, lanceolados, ovais ou triangulares, basais simétricos, raro assimétricos, terminais (2,9-)3,5-
9×0,6-5,8cm, ápice agudo ou obtuso e base obtusa, retusa ou truncada, glabros ou esparso-pilosos.
Pseudorracemo 3-20cm; pedúnculo (5-)10-15(-36)cm e raque 0,5-1,3(-2)cm. Flores com cálice de lacínias linear-lanceoladas a lanceoladas, ápice acuminado, vexilar bilobada; estandarte (1,5-)2,1-2,4cm, ápice retuso, raro emarginado, apêndices basais 2, levemente unciformes, oblíquos, porção superior da unguicula e região entre apêndices com uma série de calosidades paralelas e transversais; asas (1,7-)2,7cm, aurícula 1, arredondada a truncada, esculturas ausentes; pétalas da quilha com 2,5 voltas, 2 apêndices longitudinais a oblíquos; estigma terminal.
Legume oblongo-linear, 13,5cm, epicarpo glabro; sementes não vistas.
Helicotropis linearis ocorre no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Acre, Paraná, Rondônia e Tocantins (Perez 2014). B4, D6, D8, E5, D7, E7, E6: mata de galeria, cerrado, campos úmidos e rupestres. Coletada com flores de janeiro a abril, junho e de agosto a dezembro
e com frutos de janeiro a abril e agosto a dezembro.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.