Subarbustos 20-60cm, eretos a suberetos, raro prostrados, levemente pubescentes a glabrescentes, pouco ramificados; raiz ovoide globosa a napiforme, sublenhosa; caules cilíndricos, delgados; estípulas 1,5-2,5×0,25-1mm, lineares a subulado-lanceoladas, 1-nervada, pilosas a glabrescentes.
Folhas 1-folioladas, subsésseis; pecíolo 0,5-2mm; estipelas desenvolvidas 2 (par proximal), 0,25-1,5mm, setáceas; folíolo 5-10×0,4-1cm, linear a oblongo-lanceolado, elíptico nas folhas inferiores, glabrescente em ambas as faces, mucronado, subcoriáceo a coriáceo, nervura marginal marcada.
Inflorescência axilar, 1-3-flores; pedúnculo 1,5-10cm, igual ou levemente menor que a folha, florífero no terço distal; brácteas e bractéolas 0,5-2×0,25-0,5mm, subuladolanceoladas, pilosas a subglabras; bractéolas inseridas na base do cálice. Flores 1-1,5cm; pedicelo 2-4mm; cálice 6-8mm, levemente pubescente, lóbulos maiores que o tubo do cálice; pétalas rosado-lilacíneas, estandarte suborbicular, 7-7,5×6,5-7mm, glabro ou glabrescente; androceu diadelfo.
Fruto 25-40×5-6mm, reto, patente, piloso, 6-12-seminado; sementes 2-3×1-1,75mm, elipsoides ou ovoides, castanhas, manchadas, hilo ± 0,5mm, elíptico, rodeado por um arilo funicular persistente.
Cresce desde o estado da Bahia até o sul do Brasil, no centro-oeste do Paraguai e no extremo nordeste da Argentina. No estado de São Paulo está representada pela variedade típica. E7, E8: campos. Floresce e frutifica de outubro até fevereiro.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.