Fabaceae – Galactia boavista

Subarbustos ascendentes, raro subereto; rizoma horizontal a subereto; caules cilíndricos, seríceopubescentes; estípulas lanceoladas a ovadas, estriadas.

Folhas 1-folioladas, 3,5-4,5 x 1,5-2mm, sésseis a subsésseis; peciólulos 2,5-8mm, pubescentes; folíolo 4,5-16×3-6,5cm, elíptico, elíptico-lanceolado a ovadoelíptico, obtuso, cuneado, concolor, papiráceo a cartáceo, pubescência pilosa na face adaxial, seríceo-pubescente e mais densa nos nervos da face abaxial, nervação proeminente na face abaxial.

Inflorescência em racemo, 4-19cm, axilar, às vezes em racemos não totalmente desenvolvidos, glomerular, igual ou superando a folha, multiflora, ascendente, raque florífera no terço apical, flores 1-3(-4) nos nós sucessivos; brácteas e bractéolas 1,5-2mm, elípticas a ovado-lanceoladas, persistentes, menores que o tubo do cálice. Flores 1,5-2cm; pedicelo 1,5-3mm, piloso; cálice 0,65-0,85cm, seríceo a pubescente; pétalas rosado-lilacinas a violáceas, estandarte 1,5-1,9×1,2-1,5cm, elíptico a suborbicular, brevemente unguiculado, piloso no ápice da face externa; asas 1,4-1,6×0,6-0,7cm, subelípticas, obtusas, pilosas na margem apical, levemente maiores que a quilha; androceu diadelfo; ovário seríceo.

Fruto reto, 4-6,3×0,6-0,8cm, tomentoso, 4-10-seminado; sementes 4,5-5×2-2,5mm, anguloso-elípticas, hilo ± 1,5mm, subapical.

Conhecida desde o centro-oeste do Brasil e leste do Paraguai até o nordeste da Argentina. D3, D6, E8: cerrados e campos. Floresce de outubro até abril, frutifica de novembro a maio.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

Deixe um comentário