Fabaceae – Erythrina verna

Árvores até 15m; ramos esparso-vilosos a tomentosos ou glabros; estípulas 2-3mm, ovadas, ápice agudo, vilosas a tomentosas.

Folhas com folíolos basais assimétricos, 6,7-9,3×4,1-10cm, ovais a amplo-ovais, terminais 7,1-11×7,5-13,8cm, rômbico, base truncada a emarginada, ápice obtuso a arredondado, esparso vilosos a tomentosos ou glabros.

Inflorescência com pedúnculo (0,5-)1,5-4cm, raque 10-35cm. Flores com cálice campanulado, tubo 0,5-0,6cm, viloso a tomentoso, porção carenal do tubo com um calo até 3mm; corola falcada, estandarte 3,2-3,5×2,3-2,5cm, elíptico a oval, 1,5 vezes mais longo que largo, ápice emarginado; asas 0,6-0,7×0,3-0,4cm, aurícula 0,4-0,6×1,2-1,5mm, arredondada; quilha com cada pétala 2,5-2,7×0,9-1cm; androceu diadelfo; ovário 1,5-2×0,1cm, pubescente, óvulos 5.

Fruto folículo 11-14,5×1,3-1,6cm, elíptico, compresso, sem contrições entre as sementes, levemente curvo na margem deiscente e reto na oposta, esparso-pubescente a glabro, pericarpo papiráceo, acobreado brilhante; sementes 1-4, reniformes, 1,5×0,8cm.

Ocorre nos estados de Tocantins, Acre, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. C6, D8, D9, E7: mata atlântica. Coletada com flores em agosto, com frutos de setembro.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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