Árvores até 14m; caule suberoso, inerme ou com espinhos esparsos, ramos esparso vilosos a tomentosos ou glabros; estípulas 0,5-1cm, ovadas, ápice agudo, pilosas.
Folhas com pecíolo foliar sem acúleos; folíolos simétricos, amplo-elípticos, basais 9,8×7,8cm, terminais elípticos, 12,3×5,7cm, base obtusa, ápice arredondado, cartáceos a coriáceos, glabros.
Inflorescência ereta de aspecto paniculiforme, pedúnculo (0,5-)1-3cm, raque 11-23cm, glabras ou esparso vilosas, raro esparso-tomentosas. Flores com cálice campanulado, 0,7-0,8cm, glabro, truncado, calcarado na porção apical, calcar 1-3mm acima da linha do tubo; estandarte 4,3-4,5×2,7-2,9cm, elíptico a amplo-elíptico, alaranjado externamente, não ressupinado, ápice emarginado; asas 0,9-1×0,4cm, ápice arredondado; quilha com cada pétala 3,5-3,7×1cm, ápice arredondado, basalmente auriculadas; androceu monadelfo; ovário 0,8×0,1cm, pubescente, óvulos 6.
Fruto folículo 12-19 x 1,2-1,5cm, linear, achatado, não constrito entre as sementes, pericarpo papiráceo, acobreado brilhante; sementes 2-4, 1,5×0,7-0,8cm, oblongas.
Ocorre na Argentina, Paraguai e nos estados do Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. B2, B3, B4, D4, D6: cerrado e mata estacional semidecidual. Coletada com flores em julho e agosto, com
frutos em setembro.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.