Árvores até 8m; ramos terminais cilíndricos a angulares, glabros.
Folha com pecíolo 1,2-3,2cm; raque (2-)3-9cm, glabra a esparso-puberulenta, com pontuações; peciólulo 2-3mm; folíolos 3-5 pares, lâmina cartácea, simétrica, oval a elíptica, (1,5-)2-7,5×1,3-3,3(-4)cm, ápice agudo, emarginado, margem inteira, base aguda a obtusa, assimétrica, glabros.
Inflorescência em racemo; pedúnculo 0,5-3cm; raque 4-7cm, angular, esparso-puberulenta. Flores com lacínias do cálice 3(-4)×2(-3)mm, ovais, ápice obtuso a arredondado, pubescentes; pétalas 4-5×2-3mm, elípticas a obovais, ápice arredondado, puberulentas; filetes 4-8mm, anteras bitecas, rimosas, dorsifixas, elípticas ou ovais, 0,8-1×0,6-0,7mm; ovário ca. 3×1mm, glabro a esparso-pubescente, óvulos 4, estigma terminal, discoide, glabro.
Legume 6,5-15×1,5-2,2cm; semente 4,6-5,2×1,9-2,2mm, alada.
No Brasil, ocorre nas regiões Norte (Rondônia), Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo). No estado de São Paulo, a espécie está representada apenas pela subespécie típica (Diptychandra aurantiaca subsp. aurantiaca). B6, C6, D9: campo, cerrado. Coletada com flores de outubro a dezembro; com frutos de março a maio.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Caesalpinioideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 22-83, 2016.