Fabaceae – Dipteryx alata

Árvores até 15m, ramos cilíndricos, glabros.

Folhas 24,5-29cm; pecíolo 6,1-10,9cm, glabro, alado; raque 12,7-24cm, alada, terminando em acúmen longo; folíolos 7-12, 6,4-11×3-5,2cm, subelípticos a oval-elípticos, assimétricos, peciolulados, ápice obtuso a agudo, base arredondada e assimétrica, margem inteira, glabros; peciólulos curtos, ca. 2mm.

Panícula 13-22,9cm; pedúnculo 1,5-2,6cm, tomentoso; raque 10,5-19,2cm. Flores ca. 1cm, pedicelo 2mm; cálice ca. 8mm, campanulado, pontuado; corola creme esverdeada, ca. 6mm, estandarte 6×8mm; asas 7×4mm; pétalas da quilha 8×3mm; estames monadelfos, encurvados, glabros; ovário ca. 3mm, glabro.

Fruto 3,2-4,5×2,2-3,5cm, glabro.

Ocorre em quase todos os estados do Brasil, sendo frequente em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. B2, D7: cerrado, cerradão e floresta estacional semidecídua. Coletada com flores de setembro a fevereiro e frutos de setembro a maio. Embora comum nos cerrados do Planalto Central, a espécie é rara em São Paulo. A polpa e a semente são consumidas in natura, sendo iguarias regionais. O óleo da semente é usado na medicina popular como revigorante e também para fabricar sabão caseiro. A madeira é durável, muito pesada, e produz o aromatizante cumarina.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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