Subarbusto ou arbustos 70-80cm; ramos glabros ou glabrescentes.
Folhas III-VI/13-20; estípulas 2-8×0,3-0,4mm, lineares, glabras; pecíolo 0,5-1,5cm; raque 2-6cm; folíolos crescentes em direção ao ápice, nectários extraflorais 1-2,5mm diâm., entre o primeiro par de pina ou raramente no pecíolo; foliólulos 5-8×0,7-2mm, oblongos, membranáceos, glabros a glabrescentes, margem discretamente ciliada.
Inflorescência 0,3-1cm, espiga, solitária, axilar; pedúnculo 15-20mm. Flores estéreis, diclinas ou monoclinas, glabras. Flores estéreis 0-8; cálice 0,5-1mm, esverdeados com ápice branco; pétalas 1,5-2×0,2-0,5mm, obovais ou oblanceoladas, 1-nervadas, brancas ou esverdeadas com o ápice branco; estaminódios 10, 2-7mm, brancos. Flores diclinas geralmente ausentes ou raramente 1, desenvolvendo-se acima das flores estéreis, com perianto e androceu semelhante ao das flores monoclinas. Flores monoclinas, 3-14; cálice 1,5-3mm, esverdeado, ápice branco; pétalas 2-4×0,4-0,8mm, oblanceoladas, verdes, ápice vináceo; estames 3-7mm; ovário 1-2mm, linear, glabro, estiletes 2-4, menores que os estames.
Legume 4,5-9,5×0,2-0,5cm, linear, reto, cartáceo, marrom-claro, base atenuada, ápice agudo ou mucronado, glabro, valvas elevadas na região da sementes; sementes 18-21, ovoides, marrons.
É amplamente distribuída no Texas, Florida, México, América Central e na América do Sul, onde cresce geralmente em áreas antropizadas, como beira de estradas e rodovias, pastos, plantações ou próximas a habitações (Luckow 1993). No Brasil, é encontrada na região Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco), Centro-oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Em São Paulo foi, provavelmente, introduzida. D6, D7: áreas antropizadas. Coletada com flores em setembro e outubro.
Fonte: TAMASHIRO, J. Y. & ESCOBAR, N. A. G. Subfamília Mimosoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 84-166, 2016.