Subarbustos, até 70cm, ramos cilíndricos, tomentosos; ala internodal ausente.
Folhas 3-folioladas; estípulas 2mm, subuladas; pecíolo 5-14mm; folíolos 0,7-1,4(-2,4)×0,4-0,8cm, obovais, ápice obtuso, rotundo a retuso, base cuneada, face adaxial glabra, abaxial pubérula ou pubescente e tênue-pálida.
Racemo oposififólio ou axilar, ca. 1,5-3cm, paucifloro (ca. 2-5 flores), laxo; bráctea 2-3mm, persistente, linear; bractéolas 1mm, inseridas na metade do pedicelo, lineares. Flores com pedicelo 3-5mm; cálice bilabiado, ca. 4mm, base obtusa, lacínias carenais adnatas à quilha; estandarte 8-10×7-8mm, oval ou orbicular, 2 dobras na base; alas 7×3mm, espatuladooblongas; pétalas da quilha 9×13mm, geniculadas, bico torcido, rostrado, margem ciliada.
Fruto 1-1,2×0,6cm, subgloboso, quando imaturo verde-claro, maduro castanho, tomentoso externamente, lanoso internamente; sementes 10, pretas.
Nativa da África; cultivada no Instituto Agronômico de Campinas. Coletas efetuadas em margens de estrada e em terrenos baldios se devem, provavelmente, ao escape de cultivo. D6. Coletada com flores de outubro a março.
Na África reconhecem-se cinco subespécies para Crotalaria virgulata, as quais não foram consideradas no presente trabalho.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.