Subarbustos eretos até 1m, ramos jovens seríceos, canescentes; estípulas ca. 7×3mm, lanceoladas, estriadas.
Folhas subsésseis, pinadas, 3-folioladas; pecíolo 2-3mm e raque 6-9mm; folíolos oblongo-elípticos, folíolo terminal
7,2-12×1,7-2cm, os laterais ligeiramente menores, papiráceos, oblongo-elípticos, ápice arredondado, mucronado, face adaxial glabra, reticulada, face abaxial esparsa a densamente canescente-serícea.
Inflorescência axilar, pedúnculo curto, 2,5-3mm, 1-2-floro, flores congestas no ápice, ou raque desenvolvida em eixo
cimoso, fractiflexo; brácteas lanceoladas. Flores com ca. 2mm, bractéolas ca. 8×4mm, lanceoladas, estriadas; cálice esparsamente seríceo, tubo 11-15mm, lacínias 6-9mm; pétalas roxas, estandarte suborbicular, ca. 40×40mm, esparsamente pubescente, asas ca. 20×7mm, oblongas, pétalas da quilha ca. 10×5mm.
Fruto 4,3-4,8×1-1,4cm, oblongo, ápice rostrado, valvas coriáceas, costa proeminente a 4-6mm da margem; sementes 5-8, globosas, ca. 4×3,5×3,5mm, testa óssea, atropurpúrea a nigrescente.
Nativa da região neotropical e introduzida na África e Ásia tropical (Fantz 1977), ocorrendo naturalmente no Caribe e na América do Sul da Venezuela ao sul do Brasil, geralmente em áreas de restinga, dunas litorâneas e vegetação campestre sobre solos arenosos. E7, E8, F6: litoral, restinga. Floração e frutificação de dezembro a março.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.