Fabaceae – Centrolobium tomentosum

Árvores (5-)10-35m; tronco com casca lisa, final dos ramos glabrescente.

Folhas (11-)13-17(-19)-folioladas; pecíolo e raque tomentosos; folíolos 7-16(-18)×4-8(-10)cm, ovais ou oval-lanceolados, ápice agudo, base obtusa a levemente atenuada, cartáceos a coriáceos, face adaxial tomentosa a pubescente, face abaxial tomentosa.

Inflorescência 20-30cm, indumento fulvo-tomentoso; brácteas decíduas, 4-5×3-4mm, lanceoladas. Flores 18-19mm, pedicelo 3-5mm; bractéolas persistentes, 5-7×2-3mm, ovais; cálice 13-15mm, dentes vexilares obtusos; estandarte 16-17×11-12mm, asas e pétalas da quilha 15-16×5-6mm; estames 16-17mm, anteras 1-1,2×0,5-0,6mm.

Sâmara 16-22cm, estipe 2-3mm; ala coriácea, tomentosa ou esparso-tomentosa, espinho estilar aderente à ala, 2,5-
4,5cm, espinhos do núcleo seminífero 0,9-2cm, opacos, tomentosos.

Espécie exclusiva do Brasil com ampla distribuição na costa atlântica nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, avançando ainda para o planalto central em Mato Grosso e Goiás. C5,
C7, D4, D5, D6, D7, E7: florestas estacionais e florestas de galeria, junto às formações de cerrado; raro em florestas
ombrófilas. Floresce durante os meses de janeiro a março e frutifica entre maio e setembro.

Espécie muito distinta pelas folhas e frutos com indumento tomentoso. É bem difundida em cultivo por várias regiões do Brasil, sendo árvore de rápido crescimento que produz madeira muito utilizada na construção civil (Lima 1985).

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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