Árvores, 2-6m; ramos glabros ou pubescentes.
Folhas dísticas; pecíolo 2,3-7,1cm, raque 7,1-25,6cm; folíolos (2-)4-6 pares, ovalados, raramente elípticos, (5,2-)11-15,5×(3,2-)5,6-7cm, ápice agudo a acuminado, retuso ou arredondado, base truncada ou aguda, face adaxial pubescente, raramente subglabra, abaxial pubescente.
Inflorescência axilar, raque 12,5-42,5cm; brácteas e bractéolas precocemente decíduas. Flores com pedicelo 1,8-4,3(-5)cm; sépalas ovaladas, 8-15×2-5mm; pétalas amarelas, obovais a elípticas, raro ovaladas, (15-)25-30×2-
12(-20)mm; estames maiores 3, 13-47mm, desprovidos de nódulo elipsoide, estames medianos 4, retos, 8-15mm,
estames menores 3, encurvados, 5-8mm.
Legume (20-)39-43cm, linear, reto, cilíndrico, negro; sementes oboval-elipsoides, castanhas.
Espécie distribuída na região neotropical. Ocorre em quase todo o Brasil, sendo frequentemente encontrada em cultivo. C6, D3, D5, D6, D7, E7, E8: beira de matas. Coletada com flores de outubro a abril e com frutos de novembro a julho.
Dentre as espécies ocorrentes no estado de São Paulo, Cassia fistula difere por apresentar folhas com um menor
número de pares de folíolos, entre (2-)4-6 pares, além de folíolos mais largos, entre (3,2-)5,6-7cm de largura, enquanto que as demais espécies possuem folhas com 7-19(-25) pares de folíolos e folíolos com 0,3-3cm de largura.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Caesalpinioideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 22-83, 2016.