Plantas prostradas, semilenhosas, ramos suculentos, glabros ou pubescentes quando jovens.
Folhas com pecíolo 3,2-4cm, raque 1,5-2,6cm; folíolos suculentos, glabros, folíolo terminal 5,5-9×5,2-7,2cm, suborbiculares, ápice arredondado a emarginado, base arredondada; folíolos laterais 5,5-8,5×4,3-6,4cm.
Inflorescência axilar, 15-20cm. Flores com cálice 9-12mm, glabrescente, tubo campanulado, lábio vexilar mais curto que o tubo, dente carenal ca. 1mm; pétalas róseas; estandarte ca. 25×18mm, não caloso, 2 aurículas basais, asas ca.
26×6mm, oblanceoladas, pétalas da quilha ca. 24×8mm, curvas, ápice arredondado; ovário pubérulo.
Fruto ca. 7,5-11×2,5-2,7cm, oblongo a linear, valvas coriáceo-lenhosas, esparsamente pubescentes, costela a ca. 3mm da margem; sementes 4-8, ca. 17×10×7mm, elipsoides, ligeiramente compressas, testa amarronzadas, hilo linear circundando menos da metade da circunferência.
Pantropical, ocorrendo em vegetação de praia, com sementes flutuantes dispersas por correntes marítimas (Sauer 1964). E8, F6, F7, G6: praia, costão rochoso. Floresce e frutifica ao longo do ano.
A nomenclatura deste táxon é confusa, toda a discussão recaindo sobre a possível intenção de Thouars em se referir
ou não a Dolichos maritimus Aubl. (este baseado em um nome pré-lineano, Phaseolus maritimus fructu duro, de
Plumier) ao estabelecer o binômio Canavalia maritima. Assim, Sauer (1964) considera Canavalia maritima (Aubl.) Thouars como o nome válido enquanto Verdcourt (1971) adota como nome válido C. rosea, posição esta seguida neste trabalho.
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.