Subarbustos escandentes, volúveis; ramos jovens pubérulos a seríceos.
Folhas pecioladas, pecíolo 3-4,5cm; raque 1,1-1,5cm; folíolo terminal 5,7-8,1×3,2-3,5cm, elíptico-romboidal, ápice obtuso, folíolos laterais muito assimétricos 4,2-9,2×2,7-4,7cm, cartáceos a coriáceos, face adaxial pubérula a serícea, abaxial serícea a velutina, mais densa, nervura marginal presente.
Inflorescência 8-33cm, axilar a terminal, nodosidades sésseis. Flores com cálice 3-5mm, seríceo a glabrescente, tricomas adpressos, canescentes, tubo campanulado, lacínias lanceoladas, atropurpúreas; pétalas azuladas, glabras; estandarte 8-10×6-8mm; asas 9-11×2mm, obovadas, pétalas da quilha 8-9×2mm; ovário séssil, ca. 10-ovulado, seríceo.
Fruto 50-55×7-8mm, linear, seríceos a glabrescentes, tricomas adpressos, canescentes, muito compresso, margens
onduladas, valvas coriáceas, constritas entre as sementes; sementes 5-7, ca. 6×4×2mm, oblongas, compressas, testa
óssea, lisa, castanha; hilo lateral.
Espécie de ampla distribuição desde o México até a Argentina. C6, D7, E5, F4: cerrado. Floresce no verão, principalmente de novembro a fevereiro.
Carvalho-Okano & Leitão Filho (1985) consideram Calopogonium sericeum (Benth.) Chodat & Hassl. sinônimo desta espécie. Ilustração em Bentham (1859, como Stenolobium coeruleum), Carvalho-Okano & Leitão Filho (1985).
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.