Fabaceae – Amburana cearensis

Árvores ca. 4m.

Folhas 9-folioladas; pecíolo 2cm, raque 8cm, cilíndrica, peciólulo 4mm, todos tomentosos; folíolos 3,8×2,5cm, elípticos a amplo-elípticos, ápice obtuso a retuso, base arredondada, discolores, face abaxial denso-tomentosa sobre nervura principal, limbo seríceo.

Inflorescência em panículas axilares, tomentosas. Flores 14mm, perfumadas; bractéolas menores que 1mm, ovais;
hipanto proporcionalmente quase mesmo tamanho da corola; cálice ca. 1,6mm, esparso-tomentoso; estandarte
esbranquiçado na face interna, transversalmente elíptico, 7mm, curto-unguiculado, externamente denso-velutino;
estames 10-12; gineceu longo-estipitado, estipe esparsoseríceo, unido ao hipanto, estigma punctado, inflexo.

Fruto não observado.

A espécie provavelmente está extinta no estado de São Paulo pois não ocorrem registros desde 1954. C6: mata. Coletada com flores em abril.

A madeira é considerada nobre e é usada na produção de móveis finos e a casca da árvore e as sementes são usadas
na medicina popular. Há estudos avaliando o potencial uso nas funções analgésica e anti-inflamatória.

Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.

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