Subarbustos prostrados, ramos glabrescentes com tricomas esparsos e uncinados.
Folhas 1-folioladas; estípulas 7-12mm, lanceoladas, conatas; estipelas ca. 1mm, lineares; pecíolos 4-7mm, canaliculados; folíolos 1,5-7×1-2,5cm, ovais a lanceolados (os mais jovens orbiculares), ápice obtuso a arredondado, base cordada, face adaxial glabra, a abaxial com tricomas esparsos e uncinados.
Racemos opositifólios, 5-10(-15)cm, multifloros; brácteas 2,5-3mm. Flores 4-5mm, lilases; pedicelo 1-1,5mm; cálice 3,7-4,1mm, glabrescente, lacínias maiores que o tubo calicino; estandarte 4-5×2,5-3mm, oboval, glabro; asas 2,5-3mm, obliquamente oblongas, glabras; pétalas da quilha 3-3,5mm, obliquamente oblongas, glabras; ovário ca. 2mm, séssil, esparsamente pubescente.
Fruto 10-22×2-2,5mm, cilíndrico, (3-)5-8 artículos, sem constrição entre eles; artículos 2,5-4mm, reticulados; sementes 1,7-2×1-1,5×1mm, elipsoidais, castanhas ou oliváceas, rajadas.
Ocorre amplamente distribuída pelas regiões tropicais da África, Ásia, sendo introduzida na Austrália e América. B4, D6, E8: cultivada ou adventícia em borda de matas mesófilas. Coletada com flores em março e abril e com frutos de março a maio.
Espécie cultivada em vários países como forrageira, com valor nutritivo equivalente ao da alfafa, para adubação verde e cobertura do solo. Além disso, é considerada medicinal. As raízes sofrem decocção e são empregadas contra a tosse (Duke et al. 1981).
Fonte: TOZZI, A. M. G. de. A. Subfamília Papilionoideae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 8, p. 167-397, 2016.