Subarbustos ou arbustos, até 0,7m, com xilopódio, glabros; ramos jovens subcilíndricos, castanhos, lisos.
Pecíolo 5-14mm, robusto, reto, adaxialmente plano; lâmina cartácea a coriácea, castanha ou verde-clara a amarelada in sicco, oval, elíptica a elíptico-oblonga, 6-11×3,0-5,1cm, ápice retuso, arredondado, obtuso ou mucronulado, base arredondada a cuneada e decorrente; nervura central adaxialmente plana a canaliculada, abaxialmente saliente, nervuras secundárias salientes em ambas as faces ou adaxialmente planas, distantes entre si 2-5(-8)mm.
Inflorescência laxa, em racemo ou panícula, geralmente não corimbiforme; brácteas sésseis a pecioladas, forma variável; pedicelos 15-40mm. Flores 5-6,5(-8)cm diâm.; sépalas 6-8×5-8mm, margens hialinas, base das sépalas internas não auriculada; pétalas brancas, glabras; estames 8-12mm, anteras amarelas, oblongo-retangulares, muitas vezes encurvadas, 1,2-1,8mm, glândula dorsoapical, tecas não loceladas; ovário glabro.
Fruto até 11cm, ruguloso, glabro.
A subdivisão de K. variabilissensu stricto em variedades, proposta por Saddi (1986), não foi adotada no presente
tratamento. K. paranaensis Saddi foi aqui reduzida ao nível de uma subespécie de K. variabilissensu lato. Na chave
apresentada por Saddi (1986), são poucas as diferenças entre esses táxons; destaca-se que K. paranaensis está restrita ao limite sul da distribuição de K. variabilissensu lato.
Fonte: BITTRICH, V. Clusiaceae. Parte integrante da Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, Instituto de Botânica, São Paulo, v. 3, p. 45-62, 2003.