Vochysiaceae – Vochysia cinnamomea

Árvores, 1,5−2,5 m alt. Tronco acastanhado, ramos com casca descamante, tomentosos.

Folhas 5−6- verticiladas, estípulas caducas; pecíolo ca. 5 mm compr. Lâmina foliar 8,5−22 × 2,2−5,5 cm, oblonga, cartácea, ápice obtuso, base cuneada, margem inteira, borda levemente revoluta, broquidódroma, face adaxial com nervura primária impressa canescente-tomentosa e nervuras secundárias proeminentes, face abaxial com nervura primária e secundárias proeminentes e superfície da lâmina densamente cinamômea-tomentosa.

Inflorescência terminal, cônica, 35−36 cm compr., tomentosa; cíncino 2−3- floros; pedúnculos 0,7−1 cm compr.; pedicelos 3−5 mm compr.; bráctea caduca; botões florais dimensões 1−1,5 × 0,3−0,4 cm, cilíndricos, ápice obtuso; cálcar 3−7 mm compr., incurvo; sépala calcarada 1,1−1,8 × 0,8−1 cm; lobos do cálice não calcarados 3−3,5 mm compr., orbicular, ápice obtuso; pétala central 1−1,2 × 0,6−0,7 cm, glabra; pétalas laterais 7−8 × 3 mm, glabra. Estame ca. 2 cm compr.; filete ca. 7 mm compr.; antera ca. 0,2 × 1,3 cm, glabra; estaminódios ca. 1 × 0,5 mm. Ovário
ca. 2 × 2 mm, subgloboso, tomentoso; estilete 1,4−3,6 cm compr., glabro; estigma lateral.

Cápsulas ca. 3 × 1,3 cm, ovoides a oblongoides, superfície verrucosa, não descamante, tomentosa; sementes não examinadas.

Esta espécie ocorre nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e no Paraguai (Tropicos 2017; Flora do Brasil 2020). Na área de estudo V. cinnamomea ocorre em áreas de cerrado sentido restrito e em cerrado rupestre.

Vochysia cinnamomea se assemelha bastante à V. rufa, se diferenciando por apresentar indumento densamente tomentoso de coloração cinamômea-canescente na face abaxial das folhas maduras (vs. folhas maduras glabras ou com indumento ocráceopubescente na face abaxial.

Fonte: TEIXEIRA, R. C. Vochysiaceae A. ST.-HIL. na Serra dos Pireneus, Goiás: diversidade e similaridade florística em áreas de Cerrado no Brasil. 135f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal, Goiânia, 2017.

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