Epífita, 31–50,5 cm alt. Cauloma intumescido em pseudobulbo; pseudobulbos amarelados, 2,2–3,1 cm compr., ovoides, transversalmente rômbicos, unifoliados.
Folhas coriáceas, conduplicadas, 3,9–6,7 × 1,3–2 cm, oblongas, ápice obtuso.
Inflorescência em racemo, lateral, 31–50,5 cm compr., multiflora, ereta, laxa. Flores verdes com máculas castanhas, ressupinadas, pediceladas, ecalcaradas; sépala dorsal ca. 10 × 3–4,5 mm, oblongo-lanceolada a ovada, ápice agudo; sépalas laterais ca. 10 × 3–4 mm, ovadas, levemente assimétricas, ápice agudo; pétalas ca. 3 × 4 mm, triangulares, ápice agudo; labelo púrpura, 5,5–6 × 2,5–3 mm, trilobado, lobo mediano 4–4,5 × 2 mm, lobos laterais ca. 1 × 1 mm; ginostêmio creme, ca. 2,5 mm compr., estelídias presentes.
Bulbophyllum exaltatum está distribuído pelo Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru e Venezuela. No Brasil ocorre na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo (Smidt 2007; Barros et al. 2013). Espécie coletada na copa das árvores da Bacia de inundação da AHE Corumbá, hábito que se diferencia do que normalmente ocorre com a espécie, que é tipicamente rupícola. Floresce entre dezembro e abril (Smidt 2007).
Bulbophyllum exaltatum pode ser diferenciado das outras espécies de orquídeas ocorrentes na região estudada pelos pseudobulbos rômbicos em corte transversal e amarelados, e pelas flores verdes com máculas castanhas.
Fonte: HALL, C. F.; KLEIN, V. L. G. & BARROS, F. de. Orchidaceae no município de Caldas Novas, Goiás, Brasil. Rev. Rodriguésia, v. 64, n. 4, p. 685-704, 2013.