Árvores 2,5-4 m alt. Plantas glabras ou indumento esparso. Ramos cilíndricos e não dicotômicos.
Folhas com pecíolo 3-6 mm compr., lâmina 2-5,2 x 0,9-2,2 cm, elíptica; coriácea; geralmente muitas pontuações negras evidentes em ambas as faces; ápice cuneado ou arredondado; base atenuada; nervura central sulcada na face adaxial; nervuras laterais 4-6 pares, evidente e pouco saliente apenas na face abaxial.
Inflorescências em panículas 2-4 cm compr., eixo 1,5-2,6 cm compr., flores 5-meras; pedicelo 3-5 mm compr.; lobos 1-2 mm compr., triangulares, que não cobrem o botão floral nem o fruto, formando uma coroa; botão floral 2-4 mm diâm., piriforme.
Frutos 3- 5 mm diâm., globosos, glabros, glandulares.
Os lobos são glandulares, persistentes, com indumento na parte interna e regulares formando uma “coroa” (Fig. 2d) no ápice do fruto. As folhas apresentam nervura central saliente na face adaxial e pontuações negras bem visíveis a olho nu, especialmente na face abaxial. A maioria das folhas apresenta ápice levemente retuso (Fig. 2d), embora algumas apresentem folhas com ápice agudo. Possui ocorrência em todos os estados do Brasil, em vários domínios fitogeográficos.
Fonte: ROCHA, O. H. Myrtaceae no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 64f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2018.