Árvores 6-8 m alt. Planta lanuginosa.
Folhas de pecíolo 3-10 mm compr., indumento castanho; lâminas de 5,2-8,5 x 2-3,5 cm, elíptica, membranácea a coriácea, discolor; ápice acuminado, base atenuada; nervura central sulcada na face adaxial, indumento castanho;
nervuras laterais levemente sulcadas, glabrescentes, que tendem a serem alternas; nervura marginal com 1,5-3 mm de distância da borda; nervura central evidente; nervuras laterais 5-7 pares, evidentes, castanho-lanuginosas.
Flores 4-meras, 1-3-floro, lanuginosas; lobos 3 mm compr., triangulares, persistentes; bractéolas ca. 2 mm compr., elípticas, persistentes. Botões até 5 mm diâm., globosos, lanuginosos.
Frutos 4-5 mm diâm., globosos, lanuginosos, com ápice apiculado; pedúnculo 6-10 mm compr., lanuginosos.
A espécie (Fig. 4e) ocorre desde o Norte da Bahia até o Sul do Rio Grande do Sul (Flora do Brasil 2020). Possui apenas uma ocorrência no PEVV em Floresta Ombrófila Mista. As bractéolas geralmente permanecem até o fruto. Coletada com flores em junho e frutos em julho. Em relação ao estado de conservação da espécie citada, o IUCN Red List of Threatened Species (2017) a destaca como “quase ameaçada”.
Fonte: ROCHA, O. H. Myrtaceae no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 64f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2018.